segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Contrato do Amor não mais reprimido


estou apaixonada
sei das implicações, assumo esse contrato comigo.
vou aprender a sentir, te abraçar todos os dias como se você fosse embora amanha, que é sabado, como quem vai terça.
e sofrer com dignidade.

Prometo não reprimir mais essa porra de sentimento que de nada adianta, fica só se infiltrando nos espaços que não lhe são reservados, um penetra deselegante de festas.

Entendeu?
Não faço isso porque tem magia, sonho, flor e canção, até tem, mas nas nossas cabeças , na minha  pouco, desconfio e pessoas são perigosas, mas posso tentar só um pouquinho pra curar essa falta de amor que me abocanha.
Faço também pra não ter mais recusa, e nem mais infartar com contratempos, nem a iminência da morte virá nos fins de relacionamentos. aceito. acontece sempre. dá pra ser meio sozinha e meio junto, mesmo eu sendo de ar, e ar só se mistura com outros gases, demais elementos não conseguem acessar a complexidade disso que esta descrito aqui.
Eles sentem coisas, ouvem vozes do além, dançam, o pinto compreende,

Mas eu parei de racionalizar e fim, vou sentir e pronto, mesmo que deslizante e esquisito vou amar.
Até que eu encolha, ataque e recue dentro dos próximos quinze minutos de esquizofrenia, novamente não houve sinceridade.

Não confie. fim, não vamos mais sentir.
mas ainda tem minutos. não posso falar antes desses minutos passarem e só passaram três.

Deixa a paixão, melhor, não reprime, nem dói, é fantasia.
mas  foge do contrato. e vira espectro.

melhor dormir. é isso.
decisão tomada, sonho com você e durmo feliz.
e resolvo, finalmente, o que é quem acha que ama  e não tem a minima noção do que fazer com isso, expressar, falar, entender, e deixa que lentamente isso se opere no silêncio.

pede vento


saci peregrino
faça seu redemoinho e vá embora.
faça seu caminho, não demora.

Ar tem que circular para lembrar que o movimento existe.

E que o ontem, hoje passou, enquanto é futuro.
Furta  tempo!

Esse seu unico e indivisivel amigo.
De seu cachimbo sopre flores nos caminhos, deixa estar.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

des-a-rmar



Não gosto de você, falarei na sua cara, porque ninguém pode me amar demais, nem mudar viagens, se não dá medo e vontade de fugir.
As  garras famintas de urgência me incomodam, diz demais que me ama, e as pessoas não devem me amar além dos favores que faço.

Mas o calor esta insuportavel, a energia incompreensivel, não trepamos bem, então temos que terminar, antes que você volte e eu diga que não mais e terei teu odio até o fim dos tempos pelo pelo que  atrapalhei, por não entender nada de sentimento, só de enganar

Amor, algo denso demais para mim e já me asfixia essa leveza, porque qualquer leveza com o tempo se torna densa, de tão densa, insuportavel.
Porque não sei isso, nada disso, vamos parar por aqui, não gosto de você de verdade e só dele, que amei e ainda amo, e fez um bebê comigo, sonhei com ele essa noite, abraçavamos, um beijo e planos.
Então você não cabe no sonho, muito obrigada, adeus.

Olha, existem prioridades diferentes e não posso me perder em qualquer menino que passar por ai,
E mesmo quando bom, devo resolver outras questões e nada pode atrapalhar, antes de toda a minha dependencia orbitar num outro ser que não eu.
Então não existiá descoberta, só raiva e decepção despedidas e rompimento, porque não quero amar, ser amada,só ser comida.
Desse modo, Esperarei a morte chegar com toda a elegância de uma vida sem graça, imperceptivel,porque emoçoes me descontrolam e quero ter o controle de mim, renuncio a todos, a absolutamente todos os controles, menos o meu.
Intacto e protegido de todas as tristezas e alegrias do mundo, será a história anônima de alguem sem emoçoes.

Não venha me falar de apatia, nem indiferença, poque só mostra que não entendeu nada dessa pessoa com falta de ar que agora se sufoca e tenho a absoluta certeza que morro um pouco mais depois de hoje e morrer é tão divino quanto o nascer e as circuntancias se inscreverão nas vidas e nas histórias dos mundos, da natureza, dos astros, dos outros e fim.